Baú de Memórias

domingo, dezembro 18, 2005

Brasília, Far Away, So Close...

Cá estou em Brasília, nossa célebre capital federal, prestando o concurso da Petrobrás.

Brasília é uma cidade anômala ao meu ver, de população heterogênea e locais tão pertos e e ao mesmo tempo tão longe, pois se você avista o Palácio do Planalto do hotel onde está pode até pensar, dá pra ir a pé. Tente e gaste a sola de seus sapatos e estimule os calos em seus pés.

A saudade aperta mais aqui do que em outros locais que estive, acho que é por causa dessa imensidão do horizonte da cidade, você enxerga tão distante que sua mente automaticamente entra em estado de reflexão sobre as coisas terrenas. E mesmo não estando tão longe assim de Cuiabá, não me sinto tão perto como me senti em Florianópolis. Entendeu? Talvez nem eu...

O concurso foi o mais fácil que fiz ultimamente, mas fácil pra mim pode ser facílimo para outrem. A sensação de me deslocar por conta própria, explorando novas fronteiras pessoais, é bastante agradável. Hoje, dia 18 de dezembro de 2005, após 23 anos entrei novamente num metrô, outrora havia estado num "trem" desse lá no tempo em que Dondon jogava no Andaraí e do Bob lá do pina de Copacabana, ou seja, 1982, Rio de Janeiro, Cinelândia. Ufa, ainda lembro...

Falando em coisas estranhas e foras dos padrões, a lan onde estou nesse momento, no Shopping Pátio Brasil, tem a CPU mais anormal que já vi, ou não vi, afinal não existe realmente uma CPU, todas as placas mães estão pregadas num enorme painel de metal na parede, uma ao lado da outra, num total de 9, com direito a neon por cima, assim vejo que esta máquina que uso tem uma placa de memória RAM apenas, creio que de 512 Megas.

"Nossa senhora do Cerrado, protetora dos pedestres, que atravessam o eixão, às 6 horas da tarde, fazei com que eu chegue são e salvo na casa da Noele."

São exatamente 6 da tarde, vou atravessar o Eixo Monumental Sul em direção à Rodoferroviária, para chegar são e salvo em Cuiabá.